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INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)
76 PÁGINAS
É assim que o prólogo do livro INÁCIO - O CANTADOR-REI DE CATINGUEIRA
apresenta o protagonista desta história:
"Inácio nasceu no povoado de Catingueira, no século XIX, e tornou-se
um cantador-rei no sertão da Paraíba. Quando nasceu? Quando morreu?
Quais as datas exatas?
Devo adiantar que para esta história isso não tem muita importância.
Importa o que ele viveu. Escravizado, Inácio atuou como "negro de ganho"
numa atividade bem pouco comum: de pandeiro na mão, fazendo verso
afiado, envolvendo-se em memoráveis pelejas que o tornaram lenda no
sertão nordestino."
Arlene Holanda, a autora deste livro, buscou informações sobre a vida de Inácio em
diversas fontes. Como os repentes (duelo cultural onde dois cantadores se desafiam
por meio de versos feitos ' de repente ', declamados com ritmo e muita agilidade,
mesclando um pouco de poesia e música) eram falados, quase não existem registros
escritos sobre a vida do protagonista do livro. Arlene Holanda se baseou mais nas
tradições do que nos fatos documentados e informações oficiais. Foi mesmo a partir
da tradição oral que surgiu esta biografia romanceada de INÁCIO - O CANTADOR-
REI DA CATINGUEIRA.
Inácio de Catingueira, menino-escravo, foi um dos precursores do repente no sertão
da Paraíba e deixou sua história na boca do povo, como memória cultural coletiva.
Inácio morou na fazenda Bela Vista, na Paraíba. O seu talento para a cantoria chamou
a atenção do senhor da fazenda - Manoel Luiz, que achou mais lucrativo tirar o menino
da lavoura e mandá-lo cantar pelos povoados vizinhos.
Foi assim que Inácio trocou a enxada pela fama de repentista.
Ao final do livro, o leitor encontrará textos complementares que o ajudarão a
contextualizar a história de INÁCIO - O CANTADOR-REI DA CATINGUEIRA.
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