segunda-feira, 30 de maio de 2016

LANÇAMENTO: O PINGUIM AZUL DE MIGUEL DE ROSANA MARTINELLI E MARIANA BELÉM (EDITORA QUATRO CANTOS) - SÃO PAULO


LANÇAMENTO DO LIVRO:
O PINGUIM AZUL DE MIGUEL
autora: ROSANA MARTINELLI
ilustradora: MARIANA BELÉM
editora: QUATRO CANTOS

LOCAL:
LIVRARIA CULTURA - Conjunto Nacional
avenida Paulista, 2073 - Bela Vista 
São Paulo / SP

DIA / HORÁRIO:
dia 4 de junho de 2016 (sábado) / às 15 h

APARÊNCIAS E OUTRAS CENAS DO COTIDIANO DE JÚLIO EMÍLIO BRAZ E PAT LOBO (EDITORA PALLAS)



SITE DA EDITORA: www.pallaseditora.com.br

INDICAÇÃO:  a partir de 14 anos (leitor crítico)


40 PÁGINAS

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"APARÊNCIAS  E  OUTRAS  CENAS  DO  COTIDIANO"  é  um  livro  de contos, que
trata de casos polêmicos. O  livro traz  quatorze  histórias, que abordam a intolerância, 
o preconceito e  a  discriminação em cenas, que  trazem  à  tona situações  e detalhes
significativos do cotidiano.

O  leitor não  precisa  enxergar muito longe  para  reconhecer, no dia  a dia, situações 
semelhantes às  vividas pelos  personagens  do livro de  JÚLIO EMÍLIO BRAZ. Quem
nunca vivenciou  uma  cena  de  intolerância?  E você,  leitor, já sofreu ou  presenciou
alguma  cena de  preconceito ou já foi discriminado?




O  conto "APARÊNCIAS"  empresta  o  nome  para  o título  do livro,  apresenta  uma 
narrativa que está mais viva do que nunca e  tem  o mérito de  provocar o  leitor, com 
o  relato  de  uma  cena  de  preconceito  racial. Este conto de JÚLIO  EMÍLIO  BRAZ 
convida o leitor  a  pensar  junto  e  a  fazer  uma análise  crítica  da  realidade, já que 
aborda o caso de um julgamento  feito  por uma personagem. Ela julga um  negro por
sua aparência.

    "...O nervosismo molhava seu rosto com uma fina película de suor. Suava 
       frio. Tremia. Seu  coração  batia  forte,  cada vez  mais  depressa,  quase
       saindo-lhe  pela  boca. Sentia um aperto  forte  no  peito à  medida que o
       desconhecido se aproximava.
       Examinou-o, com os olhos, de cima a baixo.
       Era ladrão. Ladrão. Ladrão.
       Negro e alto.
       Negro e forte.
       Negro e apressado.
       Negro e com as mãos vazias.
       Negro e com aquele ar que não enganava  ninguém, de que  não era com
       ele, sonso.
       Só podia ser ladrão.
       Apertou  a bolsa com  mais força,  angustiada, querendo  apressar  ainda
       mais o passo, sentindo o cansaço que o medo parecia provocar.
       Não  se  deixaria  enganar  por sua aparência. Pouco  importava  que  ele
       estivesse bem-vestido. Seu terno não enganava ninguém."
                                                                                (páginas 14 e 15 - Aparências)


Os demais contos do livro são: Veias abertas, Hipocrisia, Uma questão administrativa, 
Pequena história do cotidiano, Apenas brincando, Interrogatório, Slogan, Humilhação, 
Trincheira,  Filhos  de  um  mesmo  destino, Como  se  fôssemos  invisíveis, Terra  de 
ninguém e Bomba-relógio.

Ao se aproximar dos textos deste livro, o leitor irá perceber que, intencionalmente, os
personagens dos contos não têm nome. O autor, ao caracterizar os personagens, dá
a  eles traços gerais. Os  personagens  não  são  importantes  como indivíduos,  são 
identificados por sua posição social ou por suas características físicas.

 "Todos os olhos convergiram para a professora jovem e bem magrinha, um ou
 outro incomodado pelos cachos enrolados no estilo dreadlock que modelavam 
 seus cabelos."                                        (página 16 - Uma questão administrativa)


Este  livro, com histórias  reveladoras de JÚLIO  EMÍLIO BRAZ, para o  público  jovem,
recebeu ilustrações de PAT LOBO, que desafiam o convencional. Sobre  um  fundo de
página, na cor  bege, a  artista  usou, nas  suas  ilustrações, a  cor  preta,  nuances de 
cinza  e pontuações  de cores  diversas, em  algumas  páginas. As  ilustrações de PAT 
LOBO compõem o clima tenso dos contos.

                             
JÚLIO  EMÍLIO  BRAZ, neste trabalho, surpreende o leitor com desfechos inusitados e
permite que ele  reflita  a respeito das  avaliações das  aparências e dos  preconceitos, 
que  desvalorizam  tanto  a  vida  do  ser  humano,  pois  todos  temos  o direito de ser
respeitados,  tal como somos.


"APARÊNCIAS E OUTRAS CENAS DO COTIDIANO" é um  livro que merece leituras e
muitas reflexões, que irão permanecer mesmo depois que o leitor fechar o livro.


OS AUTORES:



APARÊNCIAS ENGANAM DE TATIANA BELINKY E CRISTINA BIAZETTO (CORTEZ EDITORA)

                                        

                                 SITE DA EDITORA: www.cortezeditora.com.br

INDICAÇÃO: a partir de 6 anos (leitor iniciante)

16 PÁGINAS
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Assim começa a história do livro APARÊNCIAS ENGANAM, inspirada na fábula do 
escritor russo Lev Tolstoi.
                              
                                "Um ratinho, ainda boboca,
                                  Aventurou-se da toca 
                                  A passear pelo quintal.

                                  E pra casa, afinal,
                                  Para a mãe voltou, ligeiro,
                                  O ratinho aventureiro;

                                  E contou, todo excitado,
                                  O que havia observado
                                  - Sabe, mãe, na minha frente
                                  Vi dois bichos diferentes.
                                  Um bonzinho, outro mau,
                                  Lá no meio do quintal."

Um ratinho  inocente e sua mãe  protagonizam esta história  escrita, em versos, por TATIANA BELINKY.

A narrativa de TATIANA BELINKY flui de maneira  leve e ritmada  para  contar como
um  ratinho, muito ingênuo, se  envolve com  dois  bichos diferentes, lá  no  meio do
quintal  de sua  casa: um assustador e  um  outro muito gentil. O  ratinho observa as
características  dos  animais e  acaba  fazendo um  julgamento  errado. A mãe, logo, 
percebe que  o filho havia se enganado.O  filho julgou os dois bichos pela aparência. 
E  o pior: o ratinho  esteve muito próximo de um  perigoso inimigo, que por sorte não
deu o bote.
Com pouco texto e uma linguagem sonoramente poética, APARÊNCIAS ENGANAM
conduz a criança a reconhecer a diferença entre a aparência e a  realidade, fazendo
com que  ela  observe bem, sinta e  não  faça  julgamentos  pela  aparências. Afinal,
julgar  pela  aparência  pode  ser  um  grande  erro,  porque  as  aparências  podem 
enganar.

ILUSTRAÇÃO:



A narrativa visual, assinada por CRISTINA BIAZETTO, é muito colorida, executada
em páginas duplas e rica em detalhes.

As ilustraçōes enriquecem os versos de TATIANA BELINKY e envolvem o pequeno
leitor, porque são muito próximas ao imaginário infantil.


AUTORAS:


sábado, 28 de maio de 2016

IMPERDÍVEL!!! OFICINA: COMO NASCE O LIVRO ILUSTRADO? COM ANIELIZABETH (RIO DE JANEIRO)


OFICINA: COMO NASCE O LIVRO ILUSTRADO? com ANIELIZABETH
Quando: Todas as quartas e quintas de junho, das 18h às 21h.
Onde: Casa Amarela - Rua Babilônia, 18-A / Tijuca - RJ
Público: Todo mundo que se interessa por ilustração e formação de leitores.
Material incluso: apostila com todo o material teórico + 1 bônus surpresa!
Certificados ao final do curso.

Valor: R$ 300,00 (é possível utilizar paypal ou cheque e parcelar em 2x).
inscrições: anielizabeth.ilustra@gmail.com

quarta-feira, 25 de maio de 2016

" PASSARIM DE BARROS " DE MARILIA PIRILLO (EDITORA LEYA)

                                              SITE DA EDITORA: www.leyamais.com.br

COLEÇÃO: VIDA EM OBRA

INDICAÇÃO: a partir de 8 anos  (leitor em processo)

32 PÁGINAS

                                              "...a palavra pássaro em mim repercute a infância."
                                                                                         MANOEL DE BARROS

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 Este livro ocupou totalmente o meu coração. É lindo demais!


Com o livro PASSARIM DE BARROS, a escritora e ilustradora MARILIA PIRILLO
presta uma homenagem ao poeta MANOEL DE BARROS  e à sua poesia.


O  encantamento  do livro advém  da  maneira como a  autora ilustra  e conta, em
versos, o que poderia ser uma das "infâncias inventadas" do poeta.

                              "Numa lasca de mundo,
                               banhada de luz e de barros,
                               rebentou a casca um menino
                               comprometido com aves.
   
                               No seu ninho,
                               em meio a uma procissão de árvores,
                               um rio atravessava seu sono de recém-desperto.

                               Dava dó de olhar aquele suspiro de ser!
                               Na cabeça, uma plumagem escurecida de caracóis,
                               e na boca, desamparada de dentes,
                               um choro que mais parecia um trinado."         
              

O título escolhido para o livro é certeiro: PASSARIM  DE  BARROS. Em  memórias
de infância, o personagem  é apresentado como um  menino comprometido  com as
aves. É dessa forma que ele  é "inventado"- como um  menino-passarinho. É  dessa 
forma  que  MANOEL  DE  BARROS  se reflete,  criativamente, nas  páginas  deste 
livro.

PASSARIM DE BARROS  é mesmo assim: a autora MARILIA PIRILLO  reinterpreta
a imaginação,  reinventa  lembranças de  MANOEL  DE  BARROS  e  conta  a  vida 
do menino - passarinho, desde  o seu nascimento, quando  "rebentou  a  casca"  até
quando "só dava de sonhar  impossíveis" e um  dia, "alçou voo num arrebol".  Foi aí,
num "destino feliz", que virou poeta - passarim.

Como MANOEL DE BARROS, a autora  MARILIA PIRILLO,  em seu texto, também 
desconstrói a linguagem. Para construir  imagens  incomuns, combina  palavras que
já existem  e dá a outras,  novos  significados. Além de  mostrar  ao  pequeno  leitor 
outras  possibilidades  do uso  da  linguagempermite que  ele  exercite toda  a  sua 
sensibilidade  e  imaginação,  fazendo,  também,  com  que  ele  descubra  o  prazer 
estético das palavras.


Da leitura de PASSARIM  DE  BARROS, livro assinado por  MARILIA  PIRILLO, fica
um  enorme desejo  de mergulhar  na obra  de  MANOEL  DE  BARROS, para  saber
mais e tudo sobre o grande poeta do Pantanal.


PRÊMIO:
O livro PASSARIM DE  BARROS de MARILIA PIRILLO  recebeu, em 2011, o PRÊMIO 
JOÃO DE  BARRO (menção honrosa), promovido pela prefeitura de  Belo Horizonte,
por meio da Fundação Municipal de Cultura.   


AS ILUSTRAÇÕES:

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As ilustrações de MARILIA PIRILLO, para o livro PASSARIM DE BARROS, valorizam
este poema-narrativo, uma  vez  que  conservam, nas  imagens, um  tom poético e ao mesmo tempo, mágico.

MARILIA PIRILLO, sobre fundos de  página amarelados, toma  o passado  nas mãos 
e com desenhos em preto e nuances  de cinza, revive  a infância do  poeta  MANOEL
DE  BARROS. Algumas  (poucas)  interferências  de  cores  e  detalhes  de colagens
compõem as ilustrações do livro. 

O personagem principal de PASSARIM DE BARROS, em estado de infância, passeia 
pelas  páginas  do livro  e  é  retratado, pela artista,  com  formas  arredondadas  e de 
maneira caricata. Sempre atento à natureza e às surpresas que ela revela, a figura do
menino - passarinho imprime pureza e delicadeza  à narrativa visual.


As ilustrações de  MARILIA  PIRILLO  são, também, um verdadeiro  presente para os
leitores do livro PASSARIM DE BARROS.


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A AUTORA:



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SOBRE O POETA DO PANTANAL MANOEL DE BARROS:




MANOEL DE BARROS nasceu em Mato Grosso, no ano de 1916. Publicou 
seu  primeira  livro,  em  1937 - POEMAS  CONCEBIDOS   SEM   PECADO. 
Também advogado e  ex-fazendeiro, MANOEL  DE  BARROS  ganhou, em 
1966, o prêmio nacional  de  poesias com  GRAMÁTICA  EXPOSITIVA DO 
CHÃO. Em 1998, recebeu  o Prêmio  Nacional de  Literatura do Ministério
da Cultura, pelo conjunto da obra.

Seus livros já foram publicados  em Portugal, Espanha, França Estados 

Unidos. 

MANOEL DE BARROS foi tema do  premiado  documentário SÓ DEZ POR

CENTO É MENTIRA, do  diretor  Pedro  Cezar, exibido em  janeiro de 2010.  

Faleceu em 13 de novembro de 2014.


CD - CRIANCEIRAS COM POESIAS DE MANOEL DE BARROS E MÚSICA DE MARCIO DE CAMILLO

                           PARA COMPRAR ESTE CD ENTRE EM CONTATO COM:
                                              criattoproducoes@hotmail.com



POESIA PARA CANTAR:











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POESIA PARA CANTAR:














terça-feira, 24 de maio de 2016

PREMIAÇÃO DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL (FNLIJ) 2016- PRODUÇÃO 2015

Todo ano a FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL promove
a premiação de lançamentos da produção editorial brasileira.

Veja abaixo, os livros, os autores, os ilustradores, os tradutores e editoras que
receberam o prêmio em 2016 (produção 2015).




























segunda-feira, 23 de maio de 2016

MENINO DO RIO DOCE DE ZIRALDO E FAMÍLIA DUMONT (COMPANHIA DAS LETRINHAS)

                             
                            SITE DA EDITORA: www.companhiadasletrinhas.com.br


INDICAÇÃO: a partir de 8 anos ( leitor em processo)

32 PÁGINAS

                                               "Não suje a fonte em que matou sua sede."
                                                                          WILLIAM SHAKESPEARE


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Como lidar com a tragédia ocorrida em 5 de novembro de 2015, no município de Mariana
(MG) e que descaracterizou completamente o rio  Doce? A recuperação do rio, em pouco
tempo, é  quase que impossível,  porque a  situação  do rio Doce é  muito grave. Dele, só 
restam  lembranças. Agora, o  que  vale  é recordar  o passado  e sonhar  com um  futuro 
melhor. Enquanto  ele  não chega e isto não  acontece, que tal ler o poema-narrativo, que 
ZIRALDO escreveu faz tempo, para homenagear o rio Doce?


                               "O menino tinha certeza
                                de que havia nascido
                                no dia em que viu o rio.
                                Na sua memória 
                                não havia nada antes daquele dia.

                                O menino amou o rio
                                pois acreditou que o rio
                                havia também nascido
                                no dia em que ele o viu.
                                O menino olhava o rio: o rio era seu irmão."


O livro MENINO  DO  RIO  DOCE, editado, pela primeira vez, em 1996, tem com  pano de 
fundo a natureza e os sentimentos que permeiam a relação entre um rio e um menino, que
tinha uma certeza: o rio era seu irmão.

É muito  estimulante,  através do  narrador  da  história,  acompanhar  o  olhar  do  menino, 
atento ao rio Doce e às suas histórias. É o olhar do menino que conduz a narrativa.

O menino  gostava  de conversar com o rio e  assim, "deitava o ouvido coladinho à terra
na margem do rio"  para  saber  dos  seus  mistérios e segredos  guardados. Ele  gostava,
também, de  conhecer  as  histórias   que  rio  tinha  para  contar. Curioso, o menino  queria  
saber  sempre mais  e  se  indagava: "o que  há além  do rio?" "será o rio  infinito?" Ele
sabia  que não  havia  nada  mais  bonito  que  o rio  da sua  aldeia. O  rio,  para  o  menino, representava conhecer a vida.


ZIRALDO, para contar esta história, reuniu, ao mesmo tempo, simplicidade e profundidade.
O texto do autor leva a reflexões sobre  as ações do tempo, sobre os  ciclos da natureza e,
também, sobre as transformações que o rio e o menino sofreram ao longo da vida.

Este livro é simplesmente lindo!


PRÊMIOS:

- PRÊMIO OFÉLIA FONTES - "O MELHOR PARA CRIANÇA" - FUNDAÇÃO NACIONAL
   DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL (FNLIJ) - 1996
- PRÊMIO -  O  MELHOR  PROJETO  EDITORIAL - FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO
   INFANTIL E JUVENIL  (FNLIJ) - 1996
- PRÊMIO BLOCH EDUCAÇÃO DE LITERATURA INFANTIL - 1996


ILUSTRAÇÕES:
                                                       
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


As ilustrações do  livro MENINO DO RIO DOCE têm como base os desenhos do  artista
DEMÓSTENES  DUMONT  VARGAS  FILHO  para  os  bordados da  família  DUMONT:  
ANTÔNIA (mãe), ÂNGELA, MARILU, MARTHA  e SÁVIA  (filhas).

A  respeito  da arte  que desenvolvem,  as bordadeiras dizem:   "Nós  puxamos  a linha  
com  o prazer de quem toma nas  mãos  o  universo  de  peixes,  árvores, pássaros, 
nuvens  e  gente,  jardins, castelos, roças, cidades e um tempo pra ser feliz."

Nas  ilustrações  do livro, um detalhe  desperta  a  atenção:  as letras  capitulares,também, 
bordadas, figuram com elegância e conferem  beleza ao projeto gráfico do livro. Elas têm a
função  de  abrir cada  página  de texto,  para  quebrar  a  linearidade  do  poema-narrativo, 
marcando  a passagem  do tempo e dos aconteciimentos.

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