terça-feira, 6 de novembro de 2018

LANÇAMENTO DO LIVRO: CABRA - CEGA de CACAU VILARDO na LIVRARIA ARGUMENTO-BARRA (RIO DE JANEIRO)


DÊ LIVROS DE PRESENTE!





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SOBRE O LIVRO:


                                  SITE DA EDITORA: http://grupoeditorialzit.com.br

INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)

144 PÁGINAS

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Ed é um garoto  muito inteligente  e curioso, mas  menos valente do  que gostaria.
Ele  está  de  férias  na casa  dos  avós, em  Vassouras.  Naquele  verão,  porém, a
curiosidade de Ed está mais aguçada do que o normal. Uma sequência de acasos
faz com que a sua curiosidade fique mais incontrolável ainda. Ed fica com  desejo
de desvendar os segredos que parecem rondar a cidade. Quem é Coxo, afinal?

Ed sabia que naquela  cidade era proibido  falar ou  indagar sobre Coxo, um velho
de pés  tortos, cego e com cicatrizes  profundas, que faziam  dele  uma mistura de
Coringa com  Duas Caras. Coxo  cometeu  mesmo  um crime  no  passado? Este e 
outros boatos circulavam pela cidade de Vassouras.

Logo, as investigações do garoto vão fazê-lo desconfiar que todo  aquele  mistério
aponta,  surpreendentemente,  para  a sua  própria família. Há  algo no passado de
seu avô, que a  tristeza de  sua avó  não consegue de  todo esconder.  Há  muito  a 
descobrir  -  e parte  dessas  descobertas  podem  apontar  para fatos  dolorosos e
trágicos do passado.

Com uma trama que deixa o fôlego do leitor em suspenso da primeira até a última
linha,  CABRA-CEGA  de  CACAU VILARDO é um delicioso thriller à brasileira. E é,
também, um romance de formação. Trata-se de um romance breve, voltado para o
público  infantojuvenil, que resgata o  melhor da  tradição  ficcional  brasileira  em
relatar  as  peripécias  de  jovens,  vivendo  a transformação  do  amadurecimento.

Ed, envolto em  reviravoltas e  em  revelações, acaba se  deparando com o fato de
que a vida não é,  exatamente, um embate entre o bem e o mal.  E que  as pessoas
e relações nem sempre cumprem o roteiro que haviam planejado.

TRECHO:

"Antes do  sol pegar no  sono, os moleques paravam o  jogo e todos nós íamos pro início
de uma estrada de  terra que ficava  ao lado do  campo de futebol. Lá,  a gente esperava
pelo Coxo, um homem meio velho e de pés tortos.O Coxo era cego. Cicatrizes profundas
desenhavam seu rosto. Ele era uma  mistura de  Coringa  com  Duas  Caras. Todo dia, o 
Coxo aparecia na estrada de terra andando na direção do centro da cidade.
Diziam que ele tinha cometido alguns crimes quando mais jovem, coisas que garoto novo
não devia saber. Todos os moleques tinham medo de Coxo.
Quando ele passava, a molecada fazia silêncio. A gente olhava o  arrastar da  perna dele.
Os pés tortos rabiscavam  o barro da estrada. Quando Coxo  parava, todos  os moleques
brincavam de estátua.
Silêncio."

A AUTORA:

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