O CONVITE
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O LIVRO:
SITE DA EDITORA: https://ziteditora.com.br
INDICAÇÃO: a partir dos 8 anos (leitor em processo)
32 PÁGINAS
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Marinela é uma garota alegre que mora num castelo com a avó e a tia, e
que aguarda a chegada de um príncipe que vai lhe pedir em casamento.
Pelo menos é o que dizem lá no sertão onde fica o castelo — que é, na
verdade, uma casa de taipa. É nesse sertão cheio de vida e de cantoria,
no qual o povo trabalha e se diverte sobre a terra batida, fazendo versos
de improviso, que a menina espera, espera... Mas nada do príncipe chegar.
Aos poucos, a espera vai ficando para trás. Marinela, menina encantada
pelo mundo ao redor, vai crescendo e descobrindo que é dona de seu
próprio tempo. E que não precisa de príncipe nenhum para viver plena e
feliz.
Com imagens e versos de extrema delicadeza, Luciana Grether dá vida a
personagens que representam a exuberância singular do sertão brasileiro.
Lançando luz a um espaço e a um viés tão pouco retratados na literatura
para crianças, a autora elabora um precioso elogio à força da sabedoria
feminina e da cultura do interior do país. Palavras como “feminismo” ou
“emancipação” não aparecem em parte alguma na narrativa. Este é, porém,
um livro feminista — e um elogio à emancipação, à força e à criatividade
das mulheres.
E é, também, uma história sobre o tempo. Sobre a sabedoria e a intuição —
tão femininas — de quem aprende a lidar com os ritmos da natureza e da
vida. De quem substitui a espera passiva e subserviente pelo labor e pela
alegria de pertencer a uma cultura e a um lugar. Marinela é uma personagem
rara nas narrativas do gênero. Negra, pobre, habitante do sertão, esse lugar
tão negligenciado, representa todas as meninas brasileiras cheias de vigor
e de sensibilidade, que traçam sua própria história à revelia de príncipes ou
reinos encantados.
AS ILUSTRAÇÕES:
A AUTORA:
que aguarda a chegada de um príncipe que vai lhe pedir em casamento.
Pelo menos é o que dizem lá no sertão onde fica o castelo — que é, na
verdade, uma casa de taipa. É nesse sertão cheio de vida e de cantoria,
no qual o povo trabalha e se diverte sobre a terra batida, fazendo versos
de improviso, que a menina espera, espera... Mas nada do príncipe chegar.
Marinela espiava pela fresta, o tal príncipe ela não via.
Dançava com esperança e desfazia a longa trança.
O tempo que passava virava reza.
O vento levava e o movimento que o vento fazia
era sinal de novos tempos. Tempos de poesia.
Marinela se dedicou a cantar versos de improviso,
cultivar rosas sem se espetar com espinhos,
desenhar pela estrada, inventar os caminhos.
Sem pressa aprendeu que ela era dona do tempo.
E que sublime o tempo é!
Quando esfria lá fora, ela esquenta a fogueira.
Quando é calor de verão, ela vai pro poço da ribeira.
Quando das árvores caem folhas no chão,
ela arruma sua cama de esteira.
Porque o tempo, mais do que lembrança, é presença.
pelo mundo ao redor, vai crescendo e descobrindo que é dona de seu
próprio tempo. E que não precisa de príncipe nenhum para viver plena e
feliz.
Com imagens e versos de extrema delicadeza, Luciana Grether dá vida a
personagens que representam a exuberância singular do sertão brasileiro.
Lançando luz a um espaço e a um viés tão pouco retratados na literatura
para crianças, a autora elabora um precioso elogio à força da sabedoria
feminina e da cultura do interior do país. Palavras como “feminismo” ou
“emancipação” não aparecem em parte alguma na narrativa. Este é, porém,
um livro feminista — e um elogio à emancipação, à força e à criatividade
das mulheres.
E é, também, uma história sobre o tempo. Sobre a sabedoria e a intuição —
tão femininas — de quem aprende a lidar com os ritmos da natureza e da
vida. De quem substitui a espera passiva e subserviente pelo labor e pela
alegria de pertencer a uma cultura e a um lugar. Marinela é uma personagem
rara nas narrativas do gênero. Negra, pobre, habitante do sertão, esse lugar
tão negligenciado, representa todas as meninas brasileiras cheias de vigor
e de sensibilidade, que traçam sua própria história à revelia de príncipes ou
reinos encantados.
AS ILUSTRAÇÕES:
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