DÊ LIVROS DE PRESENTE!
SITE DA EDITORA: http://editora.cepe.com.br/catalogo/literatura-infantojuvenil
INDICAÇÃO: a partir de 10 anos (leitor fluente)
72 PÁGINAS
PREMIAÇÃO: PRÊMIO CEPE NACIONAL DE LITERATURA 2018
CATEGORIA INFANTOJUVENIL
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Desde que o mundo é mundo, um céu estrelado encanta os enamorados,
os poetas, os seresteiros, os sonhadores... e Jurema, a menina protagonista
deste livro. A história dela começa assim:
“- Sai do sereno, Jurema! - a mãe gritou pendurada na janela.
Era tarde e hora de entrar. Se a filha continuasse embaixo do céu escuro a
noite toda, ia pegar uma friagem, um espirro, ia ficar fraquinha.
Jurema, quieta, deitada no chão, mirava o céu. Mal ouvia. Cabeça longe,
junto à Lua e às estrelas. Passava as noites conversando com elas, sonhando.
Cantando até. Nem respondiam de tão distantes. Mas brilhavam! Piscavam tão
exibidas. A menina sabia: era a forma delas se comunicarem com ela ali,
deitada na grama verde.
- Jurema! - a mãe repetiu.
Ai, esse céu. Era como se fosse pintado de invisível. Ela via sem poder tocar.
Nunca tocaria. Como chegaria lá em cima? Longe, longe. Seus braços eram
muito pequenos para alcançá-lo. Minúsculos mesmo se ela subisse em alguém,
alguém bem alto, a pessoa mais alta do mundo. Jamais tocaria numa estrela,
nem guardaria a Lua no bolso. Não, não. Era impossível.
- Não me faz ir aí fora te pegar, menina impossível.
A pequena bocejou. Era tarde da noite e o sono se aproximava. Queria tanto
aquele céu. Todo estrelado. A Lua enorme, redonda, bonita como uma rainha
solitária.
Adorava noites de Lua cheia! E se...pedisse o céu de presente de aniversário?
A mãe ia responder que não tinha dinheiro, que nananinanão, que blá - blá - blá.
O céu é de graça. É só deitar de barriga para cima, mãos atrás da cabeça e ... o
céu já é seu. Sua mãe não entendia."
O texto do livro “ A MENINA QUE ENGOLIU UM CÉU ESTRELADO " foi dividido,
pelo autor GAEL RODRIGUES, em 20 capítulos intitulados. Ele, logo na primeira
página do livro, convida o leitor a entrar em um universo cheio de curiosidades
a respeito de Jurema, a menina que queria o céu como presente de aniversário
e que tinha um bode, chamado Damião, como o seu melhor amigo. Imagine isso.
Na noite que, deitada na grama, sonhava alcançar o céu, algo muito estranho
aconteceu. Ao bocejar, sentiu que algo entrara em sua boca. Além disso, logo no
momento seguinte, a noite se fez dia. Como assim? Jurema não sabia explicar o
momento seguinte, a noite se fez dia. Como assim? Jurema não sabia explicar o
que tinha ocorrido. O bode Damião estranhou. Jurema estava diferente. Parecia
triste. Ao fazê-la sorrir e cantar, descobriu algo dentro da boca de Jurema. Viu
estrelas piscando e uma lua enorme. Jurema tinha engolido um céu estrelado
inteirinho.
"-Eu não engoli nada. A noite que está atrasada.
- Se você não tirar ela daí, nunca mais vai ter noite. E senão tiver mais noite, só
vai ter Sol. A seca vai voltar e não vai ter dó de ninguém."
Ao procurar ajuda para a amiga, o bode Damião soube que tinha que levar Jurema
para a capital. Quem disse isso foi vó Voinha, que sabia de tudo.Ela disse também
que, no passado, aquilo já havia acontecido e que eles tiveram muitos problemas.
Jurema e o bode Damião partiram para a capital. A menina estava com esperança
de encontrar seu pai que tinha ido, para lá, em busca de trabalho. A viagem deles
foi marcada pelo encontro com seres fantásticos e por muitos perigos.
O texto de GAEL RODRIGUES chama atenção porque faz uso da oralidade, como
ela é usada nas regiões tipicamente nordestinas. Além disso, o escritor utilizou,
como referência, os 'causos' fantasiosos, que ouviu quando menino.
GAEL RODRIGUES surpreende o leitor com um desfecho emocionante, que abre
caminho para a reflexão sobre a vida nas grandes cidades.
Assim como a personagem Jurema, o leitor vai se surpreender com o que ela vai
encontrar na capital: mentiras, falcatruas, trambiques, trabalho escravo, o poder
do dinheiro falando mais alto...
Como foi que Jurema e o bode Damião enfrentaram tudo isso? Você imagina?
inteirinho.
"-Eu não engoli nada. A noite que está atrasada.
- Se você não tirar ela daí, nunca mais vai ter noite. E senão tiver mais noite, só
vai ter Sol. A seca vai voltar e não vai ter dó de ninguém."
Ao procurar ajuda para a amiga, o bode Damião soube que tinha que levar Jurema
para a capital. Quem disse isso foi vó Voinha, que sabia de tudo.Ela disse também
que, no passado, aquilo já havia acontecido e que eles tiveram muitos problemas.
Jurema e o bode Damião partiram para a capital. A menina estava com esperança
de encontrar seu pai que tinha ido, para lá, em busca de trabalho. A viagem deles
foi marcada pelo encontro com seres fantásticos e por muitos perigos.
O texto de GAEL RODRIGUES chama atenção porque faz uso da oralidade, como
ela é usada nas regiões tipicamente nordestinas. Além disso, o escritor utilizou,
como referência, os 'causos' fantasiosos, que ouviu quando menino.
GAEL RODRIGUES surpreende o leitor com um desfecho emocionante, que abre
caminho para a reflexão sobre a vida nas grandes cidades.
Assim como a personagem Jurema, o leitor vai se surpreender com o que ela vai
encontrar na capital: mentiras, falcatruas, trambiques, trabalho escravo, o poder
do dinheiro falando mais alto...
Como foi que Jurema e o bode Damião enfrentaram tudo isso? Você imagina?
ILUSTRAÇÕES:
AUTORES:
As aquarelas de RENATO ALARCÃO ajudam a definir as tensões da narrativa, uma
vez que elas acrescentam vozes e força ao texto de GAEL RODRIGUES. Elas são
capazes de desencadear muitas emoções e ampliar o imaginário do leitor. Repare.
Nas imagens usadas para ilustrar a cidade grande, o artista utilizou tonalidades
escuras para compor o clima tenso, presente na grande metrópole.
capazes de desencadear muitas emoções e ampliar o imaginário do leitor. Repare.
Nas imagens usadas para ilustrar a cidade grande, o artista utilizou tonalidades
escuras para compor o clima tenso, presente na grande metrópole.
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