DÊ LIVROS DE PRESENTE!
INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)
136 PÁGINAS
PRÊMIOS:
- FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI, NO ANO DE 2016,
NA CATEGORIA LITERATURA JUVENIL
- PRÊMIO GUAVIRA - 2016 - SEGUNDO LUGAR
- SELECIONADO PELO PNLD 2020
Trechos do relatório do FNDE:
"A linguagem é simples e direta, carregada de humor e leveza, poderá ser bem
acolhida por estudantes da faixa etária a que esta obra é destinada (6º e 7º
anos do Ensino Fundamental), pois dialoga com seus interesses. A narrativa
é bem desenvolvida, de modo que prende a atenção do leitor pelo que está
por vir, uma vez que o enredo não é óbvio e os desfechos são surpreendentes.
Os temas tratados nos contos da obra, para além de abordar sobre fantasia e
mistério, falam sobre a insubmissão a uma lógica que simplifica e padroniza
as identidades. Assim, é possível refletirmos sobre metáforas desafiadoras...
Dessa forma, as narrativas permitem reflexões sobre a construção de
identidades e sobre o respeito às diferenças.
Um conto por um guaraná proporciona experiência literária e estética que pode
contribuir para a ampliação do repertório cultural e de leitura dos alunos."
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O livro UM CONTO POR UM GUARANÁ tem o mérito de reunir 7 contos, que
são, aparentemente, independentes, mas eles têm coisas em comum. Leitor,
se juntarmos os 7 contos, eles vão nos contar uma outra história.
Estas histórias, aqui reunidas, foram contadas ao autor deste livro, quando ele
era ainda um menino, por um senhor português, chamado José Glucídio. Ele
criava estas histórias a partir dos fatos que aconteciam a sua volta e das
pessoas que conhecia.
histórias sobre temas não só inusitados, mas também, muito divertidos, que
vão surpreender e divertir muito o leitor.
OS CONTOS, DESTE LIVRO, SÃO OS SEGUINTES:
1. O ELEFANTE QUE NUNCA MAIS JOGOU XADREZ
2. CÃO E GATO
3. O PRÍNCIPE PULGUENTO
4. O PARQUE DE DIVERSÃO DAS TORRES DE TRANSMISSÃO
5. O RECADO DA BALEIA
6. 1 CONTO PARA JOSÉ GLUCÍDIO
7. CORAÇÃO DE GIRAFA
.Caro leitor, você já ouviu falar de alguém que tem memória de elefante? Pois bem,
este é o tema do conto 1. O elefantinho Misha, por causa da sua memória de
elefante, se tornou um grande mestre do xadrez, ficou famoso e foi parar na TV.
Um dia, ele... O que será que aconteceu com Misha depois de tudo?
.No conto 2, você, leitor, vai conhecer o menino Emanuel, que no dia de seu
aniversário, ganhou de presente um livro e um cachorrinho, para ajudá-lo a pastorear as ovelhas. Aquele foi o dia mais feliz da sua vida. Mas quem poderia imaginar que aqueles presentes iriam determinar o futuro do menino? Um dia, o
cãozinho de Emanuel se misturou à uma ninhada de gatos e Emanuel levou para
casa um gato no lugar de um cão.Ao perceber a troca, já era tarde demais. Adivinhe
o que o severo pai de Emanuel fez quando soube que o filho caçula, no pasto,
enfrentou os lobos com um gato chamado Cão e um cão chamado Gato?
.O reino de Crocócis era governado pelo rei Chatosis IV, o Insuportável, que tratava
o seu povo muito mal. A rainha Exibidis era de uma vaidade insuportável. Ela deu à
luz um filho mais insuportável ainda. Para batizá-lo, o rei mandou chamar Sabitudis,
o mais poderoso e respeitado mago sábio do reino. Caberia a Sabitudis escolher o
nome do herdeiro. É disto o que trata o conto 3 deste livro. Agora, imagine. O que o
rei e a rainha acharam do nome Cósquis, escolhido pelo sábio, para o príncipe herdeiro? Como eles ficaram, também, quando nas reverências ao recém-nascido,
um menininho de um reino vizinho disse:
"- Eca! O nenê tá cheio de pulgas!"(Página 51)
.A quarta história é narrada em primeira pessoa. Quem narra os fatos é o autor,
FERNANDO A.PIRES, que na sua infância, costumava passar as férias no litoral.
No caminho, ele e o pai paravam no posto O Violonista, para colocar água no
radiador do carro, que tinha uma pequena rachadura. Era sempre assim, todo ano:
o pai comprava um guaraná para Fernando e ele ficava conversando com José
Glucídio, um senhor português, que vivia sentado nos fundos da lanchonete
do posto e contava muitas histórias para ele. As histórias, que José Glucídio
contava, não tinham cabimento. Como imaginar torres de transmissão brincando
e pulando corda? É neste conto que o leitor vai entender o porquê do título do
livro: "UM CONTO POR UM GUARANÁ" e vai saber que Glucídio deixou o pequeno
e bem antigo livro infantil, CORAÇÃO DE GIRAFA, de presente para Fernando.
.Atenção, leitor! O conto 5 contém pistas para você decifrar O RECADO DA BALEIA,
que é o título da história. Pedro Cobra gostava muito de participar de avistamento
de baleias. Certa vez, num barco de pesquisadores de uma universidade, ouviu
baleias cantarem , como se comunicassem debaixo d'água. Pedro começou a ficar
interessado nas pesquisas. Pesquisou por dez anos, mas isto se tornou uma
obsessão. Ele adoeceu e desistiu das pesquisas. Tente, você leitor, decifrar o
recado que a baleia deixou para Pedro Cobra. "Só uma dica: as letras maiúsculas."
(Página 102)
.O conto 6 conta a história do príncipe Eduardo que tinha um alazão chamado
Radiador, que só bebia guaraná. Ele era um cavalo muito estranho. Nas viagens,
quando avistava um castelo, queria sempre parar para tomar guaraná, é claro. Mas,
foi por conta disto, que Eduardo acabou vivendo a maior de suas aventuras. Ao
parar num castelo de beira de estrada, conheceu a mais bela princesa do mundo.
Ela, por ter derrubado um balde de guaraná no chão, foi aprisionada, pelo rei, na
torre mais alta do castelo. Eduardo pediu ajuda para libertar a princesa à Estátua
daTorre. Será que Eduardo conseguiu libertá-la? E Radiador, continuou tomando só guaraná?
.O sétimo e último conto do livro se passa no futuro. Sabe, leitor, girafas andam
sempre em bando. Mas, Jaro, o filhote de girafa desta história, não. Vivia sozinho,
desde que sua mãe morrera. Na verdade, ele só tinha a companhia de uma pequena
búfaga (ave, que se alimenta de insetos), chamada Papver, que ele carregava nas
costas. Jaro e Papver viviam na savana. Um dia, levaram Jaro para o zoológico.
Só, aos poucos, ele percebeu que estava preso. Mas, isto foi só até um cuidador
resolver soltá-lo. Jaro começou a procurar Papver, sem sucesso. O leitor vai se surpreender quando souber que Jaro foi parar numa livraria. Você pode imaginar
o que ele foi fazer lá?
O humor, o convite ao lúdico e o apelo ao nonsense estão presentes nessas
histórias, que foram contadas há anos, que atravessaram o tempo, delineando
o passado e registrando boas lembranças e muitas emoções.
ILUSTRAÇÕES:
Estas ilustrações pertencem ao CONTO 1.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE AS ILUSTRAÇÕES E O PROJETO GRÁFICO DO
LIVRO:
As ilustrações e o projeto gráfico deste livro são assinados por FERNANDO A.
PIRES. O que promove o encontro da palavra com as imagens é o projeto gráfico.
FERNANDO A. PIRES parece brincar com o traço, desde a capa do livro, onde ele
reúne, em tamanho pequeno, cenários e os personagens dos contos, em preto e
branco sobre fundo colorido.
Com um traço ágil e, às vezes, inacabado, que é só seu, FERNANDO A. PIRES usa o
espaço das páginas do livro, de uma maneira muito original. O ilustrador aproveita
até as margens das páginas para desenhar os personagens dos contos. Em tamanho bem pequeno, eles parecem correr e saltar para fora do espaço do livro.
Fernando abre cada conto com uma ilustração sobre fundo de página, na cor cinza.
Estas ilustrações contribuem para retratar a atmosfera de cada narrativa.
No conto 4 do livro (O PARQUE DE DIVERSÃO DAS TORRES DE TRANSMISSÃO), o
autor FERNANDO A. PIRES conta a história e passa de autor a fazer parte do conto,
como personagem. Este conto divide o livro em duas partes e por isso o seu texto
está aplicado sobre fundo de página cinza. Nos outros contos, o fundo de página é
branco. O recurso foi utilizado para destacar este conto dos demais.
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