DÊ LIVROS DE PRESENTE!
SITE DA EDITORA: http://www.record.com.br
INDICAÇÃO: a partir de 8 anos (leitor em processo)
40 PÁGINAS
PRÊMIO: Melhor livro infantojuvenil 2014 - ACADEMIA BRASILEIRA DO LIVRO
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"Era uma vez uma ilha muito distante, tão distante que nem
tinha nome. As poucas pessoas que moravam lá chamavam
a ilha de ilha. Nela, não havia luz elétrica, televisão, celular,
nem internet. Mas havia dunas de areia, coco, caranguejo
e guará-vermelho. Havia silêncio e crianças pra brincar
de pique-pega.
Uma dessas crianças se chamava Thaís.”
A história da menina Thaís começa assim, como tantas outras, com o ERA UMA
VEZ... A menina Thaís vivia com seus pais em uma ilha distante, que nem nome
tinha. Era ilha apenas. Dunas de areia, coco, caranguejo, guará- vermelho, silèncio,
crianças brincando...compunham a paisagem. Fora isto, nada havia de interessante
por lá. A diversão de Thaís era catar tudo o que o mar trazia em suas ondas: conchas, estrelas-do-mar, cavalos-marinho, sapatos furados, latas de refrigerante...
o que a menina catava, guardava em seu quarto. Dormia numa rede, lá no alto, para
não esbarrar nas coisas que se acumulavam. A mãe da menina vivia reclamando,
mas Thaís, como se estivesse embaixo d’ água, não ouvia.
O mar e Thaís, Thaís e o mar. Naquele tempo o mar lhe bastava. Quando alguém lhe
perguntava o que queria ser quando crescesse, dizia: quero ser mar.
Um dia, o pai de Thaís saiu de madrugada para pescar. No caminho, se ’encantou’ e
nunca mais voltou. A tristeza foi morar nos olhos da menina Thaís.
Thaís passou a imaginar, em segredo, que um dia, as ondas trariam seu pai de volta,
mas isto nunca aconteceu.
O tempo passou e a ilha ficou diferente com a chegada da televisão. Thaís, também,
se transformou e passou a enxergar o mundo de outra maneira. A ilha, agora, não lhe bastava.
Entre o perto e o longe, Thaís optou pelo longe e ganhou o mundo.
ILUSTRAÇÕES:
Com traços marcantes, o artista plástico ANDRÉS SANDOVAL ilustra a história TANTO
MAR, escrita por TATIANA SALEM LEVY.
O artista, para realizar seu trabalho, utilizou lápis dermatográfico, usado para desenhar,
mas que foi desenvolvido basicamente para uso industrial, em marcações de peças, pois
pode ser apagado e apontado com facilidade. Além deste material, usou spray e colagem
sobre papel cartão.
Segundo ANDRÉS SANDOVAL, a intenção foi apresentar o ‘texto visual’ como se
fosse a própria visão da menina Thaís. Em oito páginas do livro, o leitor e a personagem Thaís verão o mar enquadrado na tela da TV. (Ver imagem abaixo)
Na leitura das imagens, o leitor vai poder observar, na parte final da história, que
o horizonte aparece em páginas do livro, assim como, também, na vida da menina
Thaís.
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