SITE DA EDITORA: www.ziteditora.com.br
INDICAÇÃO: a partir de 8 anos (leitor em processo)
32 PÁGINAS
Tudo, o que é contado no livro CORDEL DO CHICO REI, aconteceu na época do
Brasil colonial.
Este novo livro, de SANDRA LOPES, conta a história do soberano africano Galanga,
o Rei do Congo, que foi aprisionado junto com seu povo e trazido, em um navio
negreiro, para o nosso país, onde começou a trabalhar, em uma mina de ouro, como
escravo. Galanga não se abalou com aquela situação e se mostrou muito engenhoso
e astuto para conseguir a alforria de seu povo.
O soberano Galanga, o rei negro do Congo, que era chamado, aqui, no Brasil, de
Chico Rei, teve a grande e luminosa ideia de recolher o pó de ouro que ficava preso
nos cabelos dos escravos. O objetivo era vender o ouro para conseguir as alforrias.
Sem precisar de luta armada, Chico se mostrou um verdadeiro rei, um líder, que
jamais abandonou seu povo.
ALGUNS TRECHOS DO LIVRO:
Seu nome era Galanga,
sua tribo governava
em paz e com alegria.
Mas a tristeza chegava...
Vinha num grande navio
e escravos procurava.
Veio lá de Portugal
pra na África aportar.
Seu nome: navio negreiro.
Veio só pra aprisionar.
Levar negros pro Brasil
pra depois escravizar.
Do Rei restou só um filho
e a ausência do seu reinado.
Lá no Rio de janeiro
foram então desembarcados
e vendidos no mercado
como café, os coitados!
Entre as montanhas de Minas,
pra uma cidade dourada,
chamada de Vila Rica,
sua tribo foi levada.
Galanga também foi junto
e a liberdade acabada...
O livro de SANDRA LOPES convida o leitor a refletir sobre a igualdade e a liberdade,
sobre o preconceito e sobre a escravidão, através da história de Chico Rei e de todos
os africanos que aqui chegaram, arrancados de suas terras, onde viviam livremente.
TEXTOS COMPLEMENTARES:
Merece destaque, o texto introdutório do livro CORDEL DO CHICO REI. Ele explica: o
que é literatura de cordel / sua origem histórica / as regras no emprego de rimas e das
métricas.
O livro inclui, também, um posfácio, que explica para os leitores, o que é o folguedo
Congada, citado, pela autora, nos versos finais do Cordel.
AS ILUSTRAÇÕES:
AS AUTORAS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário