LANÇAMENTOS:
- O PLANO DE CELESTE
Autora: Telma Guimarães
Ilustradora: Silvana Rando
Editora do Brasil
16 páginas
- SUN’S DIARY
Autora: Telma Guimarães
Ilustrador: Rômolo
Editora do Brasil
72 páginas
- UM TOQUE DE MESTRE
Autora: Telma Guimarães
Ilustrador: Jozz
Editora do Brasil
120 páginas
LIVRARIA DA VILA (GALERIA SHOPPING)
rodovia Dom Pedro I, 131,5 - Jardim Nilópolis - CAMPINAS / SP
telefone: 19 - 3766.5300
telefone: 19 - 3766.5300
DIA/ HORÁRIO:
29 / outubro das 15h às 18h
ENTRADA FRANCA
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SAIBA MAIS SOBRE ESTES 3 LANÇAMENTOS DA AUTORA TELMA GUIMARÃES:
Indicação: a partir de 6 anos (leitor iniciante)
O livro O PLANO DE CELESTE é destinado aos leitores iniciantes e
faz parte da coleção Coisas de Criança, que aborda com simplicidade
diferentes situações do cotidiano da meninada. Esse é o segundo livro
estrelado por Celeste - uma garotinha sapeca e curiosa, que Telma diz
ter muito dela mesma.
Celeste sabe por sua mãe que a biblioteca municipal será fechada
porque tem poucos “usuários”. Depois de esclarecer com a mãe o que
afinal significava “usuários”, mais do que depressa Celeste bola um
plano para despertar o gosto pela leitura nos colegas. Será que o plano
de Celeste dará certo?
INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)
professora da língua inglesa. Em formato de diário e escrito em inglês, o
livro apresenta o dia a dia de Sun. Ela vive com os pais, o irmão e dois
animais de estimação – o porquinho Bacon e o cachorro Coffee. No querido
diário, ela conta todos os segredos, as confissões, as alegrias, as tristezas
e as reflexões de uma garota que está se descobrindo.
INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)
Em Um Toque de Mestre, Telma Guimarães revela que começou
a escrever os primeiros parágrafos quando seu filho ainda era
adolescente, há 18 anos.
O enredo aborda a história do adolescente Davi às voltas com um
professor exigente chamado Gonçalves, que leciona geografia e
vivera um período de dor e desrespeito aos direitos humanos
durante a ditadura militar.
Para compor esta obra, Telma inspirou-se em fatos vividos em seu
círculo familiar. “Meu pai era um advogado bastante atuante na
região de Marília e, durante a ditadura militar, escondeu e defendeu
várias pessoas vítimas de perseguição política”, conta a escritora.
Como o personagem Davi, seu filho também viveu tempos difíceis
na escola com um professor de geografia. Como a mãe de Davi,
Telma procurou ajudá-lo e aprendeu muito com isso. “Na minha
época de estudante, essa matéria era dada apenas a partir de mapas
e Atlas. A partir dos anos 1980, o enfoque mudou completamente
e passou a incorporar política, justiça, fome, distribuição de renda.
Ao auxiliar meu filho, eu descobri uma geografia totalmente diferente
da que eu tinha tido na escola”, lembra a escritora.
Na narrativa, o conflito começa a se resolver durante uma viagem
às cidades históricas mineiras, quando Davi e sua turma começam
a perceber novas facetas do professor Gonçalves, ao ter uma
convivência mais próxima com o mestre (com quem dividem o quarto
do hotel).
Outro fato durante a excursão contribui ainda mais para dissipar a
antipatia que ele sentia pelo professor turrão. Em Tiradentes, eles
visitam a Casa de Padre Toledo, que no passado serviu de prisão política.
Todos saem e Gonçalves fica para trás, Davi retorna e, escondido, vê seu
mestre chorando aos soluços. Intrigado, volta rapidamente para onde o
grupo está e ouve as professoras comentando sobre o passado de preso
político de Gonçalves. E assim, com essa história tocante, Telma fala
aos jovens leitores de hoje sobre uma época recente da História do Brasil.
"Preso político! O Gonçalves havia sido preso político? O que
mesmo significava aquilo? O golpe de 64?", sentou-se ao lado
dos professores para ouvir um pouco mais da conversa.
- Soube que uma vez ele desabafou com o Zezão (Educação
Física) sobre as torturas que sofreu no DOPS. Professores de
Geografia e História que se manifestavam contra o regime
militar eram considerados subversivos - Fernanda continuou -
O diretor da faculdade em que Gonçalves tinha acabado de
ingressar enviava relatórios mensais das atividades dos
docentes, que eram analisados pelos repressores.
- É, época terrível! Lembranças ruins... Ele me disse também
que, para dar aula, costumava levar os alunos a um jardim, com
a desculpa que a sala estava quente...Assim, evitava a gravação
do que explicava aos alunos.
- Deus do céu! Quanta barbaridade!- Fernanda exclamou.- E por
que ele foi levado ao DOPS?
- Um pai de aluno, tenente-coronel, o denunciou. Parece que
Gonçalves deu algumas explicações sobre a Revolução dos
Cravos, ocorrida em Portugal, comentando que Portugal vivia
numa ditadura naquela época... Ele também participou de um
Congresso Estudantil, daí para o quartel e para o DOPS não
precisou muito - Lurdinha suspirou. - Soube que antes do DOPS
o levaram a uma fazenda abandonada, onde ficou dias sem
comer ou beber água... Foi lá que apanhou. Queriam que
delatasse os colegas, o que liam, onde se reuniam... É por isso
que manca de uma perna, coitado!
- Muito triste! Às vezes um colega delatava o outro para se ver
livre das agressões!
- Que barbaridade! Nunca ninguém teve coragem de perguntar a
ele quanto tempo ficou depois no DOPS. Sei que um colega
morreu, outro até hoje não foi encontrado.
Davi engoliu seco.
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