terça-feira, 25 de outubro de 2016

CONVITE PARA OS 3 LANÇAMENTOS DA AUTORA TELMA GUIMARÃES (EDITORA DO BRASIL) NA LIVRARIA DA VILA - CAMPINAS /SP


LANÇAMENTOS:
- O PLANO DE CELESTE
  Autora: Telma Guimarães
  Ilustradora: Silvana Rando
  Editora do Brasil
  16 páginas

SUN’S DIARY
  Autora: Telma Guimarães
  Ilustrador: Rômolo
  Editora do Brasil
 72 páginas

- UM TOQUE DE MESTRE
  Autora: Telma Guimarães
  Ilustrador: Jozz
  Editora do Brasil
  120 páginas

LIVRARIA DA VILA (GALERIA SHOPPING)
rodovia Dom Pedro I, 131,5 - Jardim Nilópolis - CAMPINAS / SP
telefone: 19 - 3766.5300

DIA/ HORÁRIO:
29 / outubro das 15h às 18h

ENTRADA FRANCA
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SAIBA MAIS SOBRE ESTES 3 LANÇAMENTOS DA AUTORA TELMA GUIMARÃES:


Indicação: a partir de 6 anos (leitor iniciante)

    O livro O PLANO DE CELESTE é destinado aos leitores  iniciantes  e 
faz parte da coleção Coisas de Criança, que  aborda com  simplicidade
diferentes situações do cotidiano da meninada. Esse é o segundo livro
estrelado por  Celeste - uma garotinha sapeca e curiosa, que Telma diz 
ter muito dela mesma.

    Celeste sabe por  sua mãe que  a biblioteca  municipal  será  fechada
porque tem poucos “usuários”. Depois de esclarecer com  a mãe o que
afinal significava “usuários”, mais  do  que depressa  Celeste  bola  um
plano para despertar o gosto pela leitura nos colegas. Será que o plano 
de Celeste dará certo?



INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)


    Neste livro, a autora Telma  Guimarães usa toda a sua experiência como
professora da  língua  inglesa. Em formato  de diário e escrito em  inglês, o
livro apresenta o  dia  a dia  de Sun. Ela  vive  com os  pais, o  irmão  e dois
animais de estimação – o porquinho Bacon e o cachorro Coffee. No querido
diário, ela conta todos os segredos, as confissões, as alegrias, as  tristezas
as reflexões de uma garota que está se descobrindo.
    


INDICAÇÃO: a partir de 12 anos (leitor crítico)


    Em Um Toque de Mestre, Telma Guimarães revela  que  começou 
a escrever os  primeiros  parágrafos  quando   seu  filho   ainda  era
adolescente,  há 18  anos.  

   O enredo aborda a história do adolescente Davi às voltas com um
professor  exigente  chamado  Gonçalves, que  leciona  geografia  e
vivera   um  período  de  dor  e  desrespeito  aos  direitos   humanos
durante a  ditadura  militar. 

  Para compor esta  obra, Telma inspirou-se  em fatos vividos em seu
círculo  familiar.  “Meu  pai  era  um  advogado  bastante   atuante  na
região de Marília e,  durante a  ditadura militar, escondeu e  defendeu
várias pessoas vítimas de perseguição política”, conta a escritora.

   Como o personagem Davi, seu filho também viveu  tempos  difíceis
na  escola com  um  professor  de  geografia. Como  a  mãe  de  Davi,
Telma procurou ajudá-lo  e  aprendeu  muito  com   isso.   “Na  minha
 época de estudante, essa matéria era dada apenas a partir de mapas
e Atlas. A partir dos  anos   1980,  o  enfoque  mudou  completamente
e passou a  incorporar política,  justiça,  fome, distribuição  de  renda. 
Ao auxiliar meu filho, eu descobri uma geografia totalmente diferente
da que eu tinha tido na escola”, lembra a escritora.

   Na narrativa, o conflito começa  a  se  resolver durante  uma  viagem
às cidades  históricas  mineiras, quando  Davi  e  sua  turma começam
a   perceber   novas   facetas  do   professor   Gonçalves,  ao   ter   uma 
convivência mais próxima com o mestre (com  quem dividem o  quarto
do hotel).

     Outro fato durante a  excursão  contribui  ainda  mais  para  dissipar a
antipatia   que  ele  sentia   pelo   professor  turrão.  Em  Tiradentes,   eles
visitam a Casa de Padre Toledo, que no passado serviu de prisão política. 
Todos saem e Gonçalves fica para trás, Davi retorna e, escondido, vê seu 
mestre chorando aos soluços. Intrigado,  volta  rapidamente para  onde o
grupo está e ouve as professoras comentando sobre  o passado de preso
político de  Gonçalves.  E  assim, com  essa  história  tocante,  Telma  fala
aos jovens leitores de hoje sobre uma época recente da História do Brasil.

LEIA UM TRECHO:
       "Preso político!  O Gonçalves havia sido preso  político? O que
        mesmo significava aquilo? O golpe de 64?", sentou-se ao lado
        dos professores para ouvir um pouco mais da conversa.

        - Soube  que uma  vez ele desabafou com  o  Zezão  (Educação
        Física) sobre as torturas que sofreu  no DOPS.  Professores de
        Geografia  e   História  que  se  manifestavam  contra  o  regime
        militar eram considerados  subversivos - Fernanda  continuou - 
        O diretor da  faculdade em  que   Gonçalves  tinha  acabado  de
        ingressar   enviava  relatórios    mensais   das   atividades   dos
       docentes, que eram analisados pelos repressores.

        - É, época terrível!  Lembranças  ruins...  Ele  me disse  também
        que, para dar aula, costumava levar os alunos a um jardim, com
        a desculpa que a sala estava quente...Assim, evitava a gravação
        do que explicava aos alunos.

        - Deus do céu! Quanta barbaridade!- Fernanda exclamou.- E por
        que ele foi levado ao DOPS?

        - Um  pai  de  aluno,  tenente-coronel, o  denunciou. Parece  que
        Gonçalves  deu  algumas  explicações  sobre  a  Revolução  dos
        Cravos, ocorrida em Portugal,  comentando  que  Portugal  vivia
        numa ditadura naquela  época...  Ele também  participou  de  um
        Congresso  Estudantil, daí  para  o  quartel  e  para o  DOPS  não
        precisou muito - Lurdinha suspirou. - Soube que antes do DOPS
        o  levaram   a  uma   fazenda  abandonada, onde  ficou  dias sem 
        comer   ou   beber  água...  Foi  lá   que  apanhou.  Queriam   que
        delatasse os colegas, o que liam, onde  se  reuniam... É  por isso
        que manca de uma perna, coitado!

         - Muito triste!  Às vezes um colega delatava o   outro  para se ver
         livre das agressões!

         - Que barbaridade! Nunca ninguém teve coragem de perguntar a
         ele quanto   tempo   ficou depois  no DOPS. Sei  que um   colega
         morreu, outro até hoje não foi encontrado.

          Davi engoliu seco.
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A AUTORA:

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